A maior parte de nós está habituada a uma dieta que inclui todos os níveis da pirâmide alimentar, com alimentos comprados no supermercado ou na feira. Na composição de cada prato deve haver um equilíbrio entre todos esses alimentos para garantir os nutrientes necessários ao organismo.

No entanto, existem várias dietas que apresentam características não tão convencionais, fugindo desse padrão alimentar. Algumas são modismos, outras baseadas em filosofia de vida, e ainda aquelas derivadas da cultura ou religiosidade de algum povo.

A mais comum e conhecida é a dieta vegetariana. O ato de abolir a carne de qualquer animal já é seguido por muitas pessoas, mas existem vários padrões alimentares vegetarianos. Há os muito radicais que seguem o veganismo onde não só se exclui todo e qualquer alimento de origem animal como também produtos dele extraído, de mel a blusa de lã natural ou sapato de couro. Na realidade, o veganismo é mais do que uma opção alimentar, é um estilo de vida e já existe no comércio um nicho especializado para este público, com produtos totalmente livres de qualquer vestígio animal.

Nem todos os vegetarianos são tão restritos e seguem diversas vertentes. Há os que aceitam o leite, ovos e seus derivados em seu cardápio ou que restringem apenas as carnes vermelhas. Há os que direcionam  às ingestão de vegetais bem pouco cozidos ou mesmo crus, partindo do princípio de que não se deve matar plantas, consumindo apenas as que podem ser repostas.

Nesta linha de conhecer e entender caminhos diferentes para a alimentação, encontramos a Macrobiótica. Olhando um pouco mais detalhadamente pra ela, vê-se que é mais do que uma dieta, é uma filosofia oriental que tem por objetivo criar seres humanos mais íntegros, saudáveis e responsáveis, onde a prática alimentar é bastante importante. A forma como os alimentos são produzidos, manipulados e elaborados, e a energia colocada nesses processos, causam impacto em quem vai consumi-los. Por isso, cada etapa pela qual o alimento é submetido, deve estar revestida por bons sentimentos – amor, alegria, sinceridade. Algumas diretrizes da macrobiótica, em relação à dieta alimentar, delineiam o que comer e, embora nada seja proibido, há preferência por alimentos de origem vegetal. Grãos e hortaliças são os principais, sempre sem qualquer processamento, usados na sua forma integral. Há sempre prioridade para alimentos da safra e produzidos localmente, respeitando o meio ambiente, gerando equilíbrio e harmonia com a natureza.

Encontramos também a culinária judaica, a comida kosher ou kasher, onde existe uma variedade de regras e detalhes a serem seguidos, sempre buscando uma alimentação mais pura para nutrir o corpo e a alma. As regras estabelecidas são rígidas e devem ser aplicadas tanto na produção como no preparo dos alimentos, com fiscalização de um rabino ou de um órgão especializado. Carnes devem ser oriundas de animais ruminantes e não podem ter qualquer contato com leite e seus derivados. Aves podem ser consumidas desde que não sejam de rapina. São permitidos os peixes de escamas e barbatanas, crustáceos e moluscos são vetados. Além disso, o animal não pode sofrer ao morrer e seu sangue não deve ser consumido. Alimentos que crescem da terra – frutas, vegetais, cereais – não têm restrições.

Seguir esta ou aquela dieta depende de cada um, de suas crenças e objetivos. Mas é preciso sempre ter em mente que restringir ou consumir, em excesso ou escassez, um ou outro alimento, pode trazer consequências para o organismo devido às implicações nutricionais que devem ser cuidadosamente observadas e, deve-se também levar em conta a idade de cada um, que têm exigências nutricionais diferenciadas.

E você, que alimento você deixaria de consumir, ou não?

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vera tomaz de lima
vera tomaz de lima
3 anos atrás

fazer dieta

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