O tempo vai passando, a idade vai chegando e a preocupação com a saúde vai aumentando. Quando o organismo trabalha bem e há uma boa sintonia entre todos os seus componentes e as funções exercidas, sentimos bem estar, alegria e disposição para as atividades do dia a dia. 

Entretanto, a máquina ‘corpo humano’ também apresenta desgastes e, quer paulatinamente em decorrência de uma evolução natural, quer por mau uso e maus cuidados, os problemas e doenças vão surgindo, levando a muita preocupação. 

Felizmente vivemos em uma época onde temos grandes chances de atenuar, e até de postergar, muitos dos males que chegam com a idade. Exames e tratamentos médicos ajudam a enfrentar as doenças, as orientações e os recursos para uma melhor qualidade de vida estão por toda a parte.

Quando nos voltamos para a história e imergimos no mundo da saúde de séculos passados, fica claro perceber o quanto é melhor viver no século XXI. Nos tempos de antigamente, bem antigamente, muitos viviam até os setenta ou oitenta anos, mas a grande maioria que sobrevivia às guerras e pandemias sofria com as dores e doenças desconhecidas. Varíola, tuberculose e sífilis perturbavam a vida e a falta de higiene – menosprezada e ainda muito pouco entendida – causava problemas de pele  e deixava o caminho livre para diarreias e gastroenterites. Os alimentos mal conservados e, muitas vezes estragados, também traziam muitas infecções e mal estares. A saúde bucal não existia e, já na juventude, começavam as cáries que levavam a dores horríveis e a extrações sem qualquer anestesia, feita por barbeiros. Os sorrisos das lindas damas, aos 40 anos, mostravam os dentes pretos ou a falta deles. 

Com o passar dos séculos, os conhecimentos foram se aprofundando, as tecnologias foram surgindo, as técnicas e tratamentos foram se aprimorando. Claro que novos males e novas reações do organismo aparecem com frequência, desafiando a vida e a capacidade de superá-los. É só abrir os jornais do último ano: um vírus poderoso e letal surge e em menos de um ano, um antídoto é criado. Uma vacina que precisava de cinco a dez anos de desenvolvimento, foi produzida em tempo record, atenuando os efeitos de uma pandemia que poderia ter sido devastadora. 

Mesmo assim, neste nosso mundo tão moderno, muitas pessoas se negam – por crença ou descrença, por ideologia ou por comodidade – a seguir orientações para cuidar da saúde e do bem estar. Sabemos que a saúde pública do Brasil não estimula a seguir os bons tratamentos e diagnósticos. A demora em marcar consultas e exames pode potencializar as doenças e lentificar sua melhora. Mas, o problema não está apenas nesse aspecto. 

Com o passar da idade, o corpo – essa máquina fantástica – vai perdendo vitalidade, as engrenagens começam a arranhar. Após os cinquenta anos, tanto homens como mulheres, vêm seu sistema imunológico ficar mais vulnerável a doenças. A menopausa e andropausa são consequências de mudança nos níveis hormonais, afetando o comportamento sexual. A gordura corporal teima em se instalar, vemos a elevação de taxas de glicose, colesterol, osteoporose e as doenças cardíacas nos assustam. 

Não há como não se preocupar. Mas também há muito a fazer. A medicina está aí para nos tratar e orientar e a maior mudança pode estar em nosso pensamento. A partir do momento que entendemos e aceitamos a condição que a vida nos oferece, cabe a cada um de nós ajustar o caminho para uma vida mais saudável, alterar alguns paradigmas e lembrar que o autocuidado vai gerar mais bem estar. Todos estamos cansados de saber o que fazer, o que falta é colocar em prática. Não brigue comigo, vou repetir mais uma vez:

  1. Atividade física regular
  2. Alimentação saudável
  3. Beber bastante água
  4. Exercitar o cérebro
  5. Dormir bem
  6. Vida social com amigos e família
  7. Abandonar maus hábitos (fumo e álcool)
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