Como eu digo lá no meu currículo do blog, sou italiana por convicção e de coração e amo a comida italiana. Hoje vou contar a minha história com o macarrão. Na próxima semana, o destaque será só pra ele. Vamos saber um pouco mais sobre essa maravilha da cozinha.
A minha história do macarrão
A minha mais grata e marcante história com a comida, é com o macarrão. Desde muito pequena via minha mãe fazendo a massa, como ela fazia na Itália, desde criança. Como a mãe dela fazia. Como a avó dela fazia….
Não existia a máquina pra ajudar. Tudo feito a mão, com a força do braço.
Na mesa de madeira bruta ela colocava a farinha, a água e, quando tinha, os ovos.
Amassa que amassa….que amassa…a massa.
Enquanto isso, o tomate cozinhava, em fogo baixo, por horas, e o cheirinho percorria a casa provocando sensações e vontades.
Amassa que amassa…Depois de muito amassar, a massa estava lá, pronta, uma bola de massa.
Era hora de pegar o cabo da vassoura – isso mesmo, não existia o pau de macarrão – para abrir a bola, e transformá-la numa folha bem fina.
Enrola, desenrola, vira a massa, põe farinha, enrola de novo, desenrola…
Enquanto isso, o molho no fogo, tinha que ralar o queijo, bastante queijo, era a norma da casa.
E enrola a massa, estica, vira, enrola, estica…
Depois de feito, o grande disco de massa era enrolado de fora para dentro e, com uma habilidade conquistada pela prática, os espaguetes eram cortados e desenrolados.
Macarrão pronto, molho no ponto e água fervendo. Tinha chegado a hora da magia. Macarrão na panela.
Na tigela molho, macarrão, queijo. Mais molho, mais macarrão, mais queijo.
Pratos cheios, boca lambuzada e barriga abastecida. De macarrão e de afeto.
Como esquecer desse momento tão cheio de tradição, dedicação, cuidado e amor?
E quem disse que eu esqueci?? Vou reproduzindo, a meu modo, a magia desses momentos, a cada novo pacote de farinha, tentando manter a tradição da família.