Por Simone Possidonio

Sim, “vida mais leve”, quando a organização vem como uma aliada, um apoio ou uma ferramenta. Sem neuras, humana e acolhedora.

É possível observar que a organização física, a presença de procedimentos padrão e treinamento de colaboradores, sempre estiveram na base da estrutura de pessoas e empresas bem-sucedidas, onde estes processos são orgânicos e dinâmicos, sem limites para os benefícios possíveis.

É comum que a desorganização seja um fator limitante e gerador de angústia e morosidade nos procedimentos mais simples para qualquer mortal. 

A casa, enquanto organismo de conforto e bem-estar, funcionando de forma autônoma, pode oferecer condições para desenvolvermos nossos projetos pessoais, sem peso na consciência…

Uma das consequências do isolamento causado pela pandemia, foi a maior intensidade de contato entre os moradores e suas residências e, claro, aumentou a necessidade de um cuidado específico com a higiene nos acessos entre o meio interno e externo de cada lar.

Falando de organização doméstica, é possível estabelecer procedimentos para as casas, que passam a funcionar como uma engrenagem, com autonomia e economia.  

Com base neste trabalho sugiro a elaboração de cronogramas de atividades, procedimentos-padrão para a limpeza, uso adequado de produtos, roupas bem cuidadas, com procedimentos encaixados de lavagem/secagem/passadoria, organização de armários e closets, otimização de processos culinários, identificação de nichos e, se for o caso, qualificação, ferramentas de comunicação e treinamento de colaboradores, entre outros conteúdos, que permeiam a desafiadora tarefa de olhar para cada residência com suas peculiaridades, necessidades e características especiais,  agregando conhecimento nas soluções infinitas para as questões do dia a dia.

Além da beleza proposta por closets e armários bem organizados, as coisas nos seus lugares trazem a autonomia necessária para que as pessoas desenvolvam seus próprios projetos, cresçam e prosperem. O serviço doméstico é envolto em preconceitos históricos e culturais, e ainda há muita resistência tanto na oferta de tecnologias para o melhor funcionamento da casa como no treinamento de colaboradores, afinal:

  • Não é uma tarefa simples?
  • Todos não deveriam saber fazer?
  • Não é uma atividade que a mulher nasce sabendo?
  • Eu não deveria saber disso quando me casei?
  • Todos os produtos vendidos no mercado não são adequados para este fim?

Pensando em um mundo moderno, de igualdades e mudanças, é possível olhar para a organização doméstica como um instrumento de bem-estar comum e envolver com igualdade todos os atores, colocando nesta ciranda de cuidados tanto os moradores como o treinamento dos colaboradores.

E não só a atividade em si que pode ser facilitada, otimizando o tempo, mantendo o patrimônio, gerando conforto e economia. Novos olhares em direção ao produto usado, sua diluição e modo de uso. A escolha criteriosa é importante e indispensável para produtos adequados e biodegradáveis, bem como de protocolos de uso, que cuidam da saúde e do meio ambiente!

E ainda, o uso consciente dos recursos, evita um derramamento desnecessário de produtos químicos no meio ambiente, o uso inteligente de bens de consumo e a manutenção da fauna e flora comum.

É urgente!

As pessoas precisam. O planeta precisa.

Todos se beneficiam!

Simone Possidonio é Terapeuta ocupacional, pós graduada em psicologia e trabalha há mais de 16 anos com consultoria e treinamentos com método desenvolvido de  ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL . +55 (11) 94103-2255 E-mail:www. organizadorafuncional.com.br E-mail: spossidonio.to@gmail.cooto 5 foto pequena

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