Por Elena Santos

Difícil, em poucas palavras, escolher e escrever sobre mulheres especiais. Elas são tantas e estão nas artes, na música, na cultura, na literatura, na ciência, na história, em todos os cantos.

Ao longo da nossa existência, quantas delas foram e são responsáveis por melhorar o mundo, por proporcionar alegria, por transpor barreiras e derrubar preconceitos, é uma luta que não tem fim. Acredito que cada um de nós tem o seu exemplo. Na busca por nossos objetivos é normal nos espelharmos em alguém e quantas mulheres já foram exemplo de sucesso, de garra e dedicação.

A Bíblia Sagrada teve suas heroínas Sarah, mãe do povo de Israel; Miriã, irmã de Moisés, que tirou seu povo da escravidão; Débora , profetisa e juíza, liderou seu povo quando não havia reis; Esther, mulher linda, inteligente, se tornou rainha da Pérsia e também livrou seu povo da escravidão; e entre tantas outras, Maria, mulher simples e inteligente, que aceitou sua grande missão de ser a mãe de Jesus.

Na antiguidade, ressalta-se a ousadia de Cleópatra, a Rainha do Egito; no século 18, a valentia da francesa Joana D’Arc, morta pela Inquisição; no Brasil, a Imperatriz Leopoldina, que ajudou os brasileiros no processo da Independência, aliás foi ela quem assinou o documento que separava o Brasil de Portugal.

Não podemos esquecer de Mary McLeod Bethune, educadora e ativista norte-americana, que batalhou muito em defesa dos afrodescendentes.

Muitas são as mulheres que abdicaram de suas próprias vidas para ajudar os menos favorecidos. São seres humanos especiais, que deixaram de lado o luxo, o conforto, seus próprios familiares, para viver pelo mundo, em função de outro ser humano. 

Elas levam sua força para os humildes explorados ou simplesmente desprotegidos, pessoas que não existem aos olhos dos poderosos.

Dois grandes exemplos, Madre Tereza de Calcutá, prêmio Nobel da Paz, que recebeu um chamado para “cuidar dos mais pobres entre os pobres” e passou a viver no meio deles. Na Índia, ela cuidava dos rejeitados, leprosos, deficientes físicos e mentais. 

No Brasil tivemos a Irmã Dulce, a freira baiana canonizada, mulher sábia, adepta de uma velha máxima da mitologia bantu: “Quando juntar as mãos para rezar, mexa os pés e caminhe”. Ela dedicou sua vida para cuidar dos desfavorecidos.

No mundo das artes, quantas belezas pelas mãos e olhos de Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Frida Kahlo.

No teatro, no cinema e na televisão, quantas alegrias e quantas emoções pudemos usufruir nas interpretações de Sofia Loren, Fernanda Montenegro, Merryl Streep, Marília Pera ou Ingrid Bergman.

Será que dá pra esquecer a interpretação de Elis Regina para “Fascinação” ou “Como Nossos Pais”. Quantas outras cantoras nos encantam diariamente Marisa Monte, Maria Bethânia.

Na literatura quem não leu ou não se emocionou com as obras de 

Lígia Fagundes Telles, Raquel de Queiroz, Clarice Lispector, com as fantasias de Ágatha Christie ou J.K. Howling.

 

Nossa!!!! Tenho certeza que esqueci muita gente, ou melhor, não esqueci, mas felizmente são tantas as mulheres que fizeram e ainda fazem parte desse mundo, que deixaram a sua marca, que é impossível falar de todas elas. Mas não faltarão oportunidades para mostrar suas vidas e seus exemplos.

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Categorias: Especial

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Cristina Bonafé
Cristina Bonafé
3 anos atrás

Gostei do texto que nos traz a referência de mulheres especialmente inspiradoras. Em meio a tantos fatos conturbados que vivemos, bons exemplos nos alentam.

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