A partir do próximo mês e até o final do próximo ano, o Estado de São Paulo inicia uma série de eventos culturais dentro do projeto denominado “Modernismo Hoje”, visando celebrar o centenário e o legado da Semana de Arte Moderna de 1922.

Estão programados mais de 100 eventos, envolvendo vários espaços, instituições, corpos artísticos e programas culturais, com o objetivo de estimular a reflexão sobre o modernismo e destacar o papel do Estado de São Paulo e dos artistas paulistas no modernismo.

Um dos eixos desse projeto, chamado de “Tarsila” vai divulgar um calendário integrado apresentando ao público todas as atividades em sites, aplicativos e perfis nas redes sociais. Nos espaços culturais serão colocados totens touch screen para orientar o público. Então, fiquem tranquilos, porque vai dar pra acompanhar toda a programação e escolher a que mais agrada.

Museus, teatros, fábricas de cultura, oficinas culturais, uma infinidade de espaços de várias cidades, serão invadidos pela cultura, sendo a maioria de fácil acesso ao público em geral.

Para começar, agora em julho, na Pinacoteca do Estado tem início a exposição “Acervo Modernista” com obras de seu próprio acervo de artistas relacionados ao movimento. Também a partir de julho, a Casa Mário de Andrade inaugura a exposição “Fantoches da Meia-Noite”, mostrando um raro álbum de gravuras de Di Cavalcanti colorido a mão pelo artista.

As Fábricas de Cultura da Zona Norte, Zona Sul e Diadema iniciam no próximo mês o festival online “Esquenta Moderno” com música, teatro, cinema, ciclo de debates, oficinas, podcasts.

Enfim, isso é só o começo e quem quiser se inteirar ainda mais pode ir até o site www.cultura.sp.gov/semana22. Lá tem todas as informações.

Mulatas – Di Cavalcanti
O Homem Amarelo – Anita Malfatti

Semana de Arte Moderna de 1922 – Relembrando

A Semana de 22, como também é chamada, foi o marco do início do modernismo no Brasil, movimento referência cultural do século XX. 

Não aconteceu por acaso, seu objetivo era comemorar o centenário da Independência do Brasil, romper com o tradicionalismo da escola anterior e acabar com as regras e paradigmas que imperavam até o momento, sobre como fazer arte. 

Foi realizado no Teatro Municipal de São Paulo reunindo apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de pinturas e esculturas, e palestras. 

O Lavrador de Café – Candido Portinari

Os nomes consagrados do modernismo foram, entre outros, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Tarsila do Amaral, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti DelPicchia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos, Di Cavalcanti, Manuel Bandeira.

Obras que marcaram foram tantas, entre as quais, a pintura de Di Cavalcanti, a poesia de Mário de Andrade, e as esculturas de Victor Brecheret.

Dezoito meses para comemorar a Semana de Arte Moderna…Não dá pra perder!

Comentários

0 0 votos
Article Rating
Se inscrever
Notificar para
guest
0 Comentários
Feedbacks em linha
Ver todos os comentários
0
Adoraria seus pensamentos, por favor, comente.x
()
x

Assine nossa Newsletter!

[newsletter]