Cada vez mais percebemos, à nossa volta, a invasão da tecnologia. Estamos em plena Era da Informação ou Digital ou Tecnológica. Desde o final dos anos 70, com o surgimento dos microprocessadores, das redes de computadores, da fibra ótica, dos computadores pessoais, a vida prática vem se transformando. Tanto que, hoje, anos 20 do século XXI, dificilmente se vive sem internet, computadores, aplicativos, automação e tudo o que vem daí. Em tempos passados, uma dada inovação persistia por séculos, hoje pode durar horas; as gerações se sucediam e as informações eram passadas de pai para filho e, agora, são os filhos que devem mostrar aos pais – e até fazer por eles – como funcionam as novas tecnologias e as formas de usar o que se conhece.
Pensando mais especificamente em internet, dá pra perceber que ela mudou muito a forma como cada um se coloca frente à sociedade. Com um bom celular e uma internet de qualidade, o mundo cabe na palma da mão. Claro que são muitos, talvez a maioria, que não têm esta possibilidade, quer por questões políticas, sociais ou econômicas. Entretanto, existem os excluídos digitais que não conseguem se adaptar às novas tecnologias e suas frequentes atualizações. Aqui me refiro, mais especificamente, aos nascidos antes da Era digital, aos que escreviam cartas e as enviavam pelo correio, aos que iam aos caixas dos bancos sacar dinheiro e pagar contas ou discavam um número de telefone para se comunicar. Uma geração que tem dificuldade, não se adapta, não aceita e, muitas vezes, tem resistência em lidar com equipamentos, teclas e touch screen. Frequentemente a insegurança e o medo de errar inibem e limitam o uso da tecnologia. Um tanto de preconceito, e a celeridade dos mais jovens, estimulam este comportamento no grupo dos mais maduros. Por serem mais lentos, muitos acreditam que não podem aprender, e isto não é verdadeiro. Sem a rapidez de um jovem mas com a experiência e um treinamento adequado, todos têm condições de usar e aproveitar as benesses das novidades tecnológicas.
Então, basta ver que os eletrodomésticos mais utilizados já vêm com teclas e programas prontos. Panelas e máquinas elétricas que fazem e cozinham de tudo – pão, café, macarrão, os robôs aspiradores, os controles remotos de vários equipamentos, portas e portões que se abrem a um toque, aplicativos que avisam o que for preciso – hora e dose de remédios, exercícios, indicação de alimentação e saúde, carros que logo mais andarão sozinhos. São mil e uma possibilidades que ajudam no dia a dia.
Na prática, além de todas essas facilidades, a Web veio e se estabeleceu como um grande valor social. Cada um de nós, seja de que idade for, pode se colocar no mundo e trazer o mundo para perto de si. A comunicação humana passou a ser em tempo real e as distâncias físicas desapareceram; todo o compartilhamento de conhecimento e vivências, a interação entre seres humanos acontece de imediato. Durante a pandemia esta realidade foi preponderante na busca do equilíbrio emocional de quem ficou mais isolado. Ver e ouvir pessoas, trocar ideias, fazer refeições, festas e comemorações junto a familiares e amigos só foi possível usando os novos meios de comunicação que possibilitaram, de forma impressionante, a manutenção da sanidade de muita gente.
Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis no século XV e, a partir daí, livros, notícias e informações começaram a chegar a mais pessoas e com maior rapidez. Hoje temos a comunicação on line, falando e ouvindo, lendo e escrevendo, com repercussão imediata. Por mais que muitos prefiram ‘como era no meu tempo’, não há como voltar, e não conhecer as novas formas de estar no mundo. É imprescindível enfrentar as dificuldades, abrir a mente para as modernas tecnologias, estar pronto a mudar todos os dias. Todos nós, forçosamente, teremos que nos adaptar.
Adorei conhecer seu blog, tem muito artigos bem interessantes.
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Este foi o quarto artigo que acabei de ler relacionado a esse tema e foi o que mais deixou claro para mim. baixar app
Estou me adaptando. Já sei ligar o computador para jogar paciência e, também, uso o celular como despertador.