Se existe um assunto do qual não conseguimos nos desvencilhar, é a COVID 19. Em praticamente todos os aspectos da nossa vida ocorreram mudanças em função dessa pandemia. 

E não é pra menos, são quase nove meses de uma vida que nunca tínhamos visto antes.

A necessidade do isolamento fez as pessoas mudarem muitos de seus hábitos. O modo de vestir, de pentear os cabelos, de se exercitar, de viver mesmo, e todos tiveram que se adaptar.

E o negócio era se reinventar. Muita gente começou a costurar, a cozinhar, a fazer pequenos serviços em casa, coisas que nunca tinham experimentado antes.

Muita gente se dedicou à jardinagem, ao artesanato, aos trabalhos manuais e todos sairão enriquecidos dessa situação, afinal tudo é aprendizado.

Por um tempo, e isso ainda pode durar, também a moda foi bem afetada. 

Com as lojas fechadas economizamos muito, porque apesar das vendas online, é sempre bom ver, comparar, experimentar.

Mas, se tínhamos que ficar em casa, o negócio era ficar à vontade.

E os agasalhos, bermudas, roupas de ginástica, pijamas, roupões, tênis e chinelos ganharam espaço e passaram a fazer parte do vestuário diário, em casa e na rua.

Na internet, os paparazzis chegaram a fotografar gente famosa andando de qualquer jeito. Teve gente que saiu até de pijama, de roupão, sem pentear os cabelos e acharam bonito, porque saiu na revista, virou moda.

E tinha gente imitando, é lógico que não todo mundo. Conheço pessoas que fizeram questão de se arrumar como se fossem passear, se arrumaram para si mesmo, o que é muito legal e ideal.

Mas precisamos do nosso senso crítico. Nem tudo o que os influencers ou artistas fazem é o certo, nem tudo o que a moda dita é bom para todos.

Na verdade, a moda é, antes de tudo, comércio. Interessa a um segmento da sociedade que vive disso e temos que estar atentos para não cair no jogo.

Eu acredito que cada um de nós tem que ter o chamado “semancol”. A palavra é feia e vulgar, mas tem que ser crítico com você mesmo, olhar no espelho e ver que aquela roupa não serve pra você. 

Olhar a maquiagem e ver que não tem a ver com o momento. Experimentar um calçado e perceber que não fica bem com aquela roupa. Aquela mini saia não é mais pra você, aquela roupa decotada não e adequada para aquele local.

Enfim, acompanhar as tendências é bom, se atualizar, se modernizar, mas não ser escravo dela.

O que penso é que as pessoas têm que ter seu estilo próprio, baseado no seu gosto pessoal, no seu corpo, nas suas condições financeiras, no seu bem estar. Não ser escravo de nada, nem de si mesmo. Ser livre para escolher e usar o que quer, ter estilo próprio.

“Estilo é uma maneira de dizer quem você é sem ter que falar”. Li essa frase em algum lugar, não sei de quem é, mas acho que é bem isso.

Comentários

0 0 votos
Article Rating
Se inscrever
Notificar para
guest
0 Comentários
Feedbacks em linha
Ver todos os comentários
0
Adoraria seus pensamentos, por favor, comente.x
()
x

Assine nossa Newsletter!

[newsletter]