A opinião do autor não reflete necessariamente, a opinião dos editores desse blog que, entretanto, respeita a liberdade de expressão e diversidade de opiniões.” .
A pandemia e seus reflexos. Dois pensamentos, dois modos de enxergar uma situação que afeta toda a humanidade. Bons motivos para refletir…
Uma visão científica…
Algo muito esquisito está acontecendo com a humanidade. Uma polarização mundial entre dois extremos. Um ódio muito estranho dividindo as pessoas. Um ódio tão furioso que supera os limites mais extremados do horror. Um horror escondido, entrevisto em ranger de dentes e rosnados furiosos. E que faz saltar da subsuperfície da mente a pior parte de nós (o complexo de Caim).
O embate entre esses polos opostos que começa a se configurar atualmente, não obedece a nenhum, mas nenhum limite decente. Um vale tudo cada vez menos velado. Os sinais estão claros por aí. O mais espantoso de tudo é a indiferença à morte de pessoas desde que sirva à suas crenças; isto não é novo na humanidade, aliás, a maldade original é uma característica imanente à psique e que a constitui conjunta e simetricamente com seu polo oposto.
Nessa pandemia, que é efetivamente horripilante por si só, a morte, a falência física e patrimonial disseminada tornou-se uma arma, um meio para destruir o adversário, para desmoralizá-lo seja como for. Vale tudo, omitir tratamentos preventivos, tratamentos precoces, falsificar estatísticas, sabotar atendimento, sabotar aplicação de vacinas, falsificar protocolos, infundir ou amplificar o terror já inerente à situação.
Um exemplo disso é que inúmeros secretários municipais de saúde são ameaçados pessoalmente de represálias, seja jurídica seja política e até pessoalmente quando tentam incluir no protocolo oficial qualquer menção a medicamentos que apresentem evidências de possível eficácia, tanto para prevenção como para tratamento precoce da covid 19. Sofrem uma enxurrada de processos e ameaças.
Os demais gestores municipais tomam a iniciativa consciente de omitir ou suprimir informações de saúde alegando uma suspeita ortodoxia científica, muito estranha, tendo em vista que lidamos com uma gravíssima pandemia potencialmente letal!
A maioria dos protocolos médicos incluem medicamentos “fora de bula” com absolutamente nenhum indício sequer de eficácia (por exemplo, antialérgicos comuns e outros) na COVID – 19. Não há nenhum estudo científico sugerindo o mínimo grau de eficácia de antialérgicos na COVID 19. Neste caso o “fora de bula” é permitido, por ser inócuo! Estão negando tratamento fora de bula (off label) para doentes com elevado risco de êxito letal!
Os grandes meios de comunicação ridicularizam ou principalmente omitem qualquer menção a isso. Uma parte da população infelizmente é susceptível à desinformação e caminha, ordeira e “cordeiramente” de cabeça baixa; não conseguem articular argumentos, análises ou pensamentos, só repetem lugares comuns e palavras de ordem feito papagaios. “Pensam” com a cabeça alheia, dos mais espertos. Ou se pertencem à corrente raivosa, suprimem de si qualquer decência ou honestidade, qualquer senso de humanidade, impelidos por um ódio cego.
Estamos num limiar de uma era assombrosa, imprevisível. Seremos testemunhas privilegiadas disto, infelizmente
Por Dr. I.J. de São José dos Campos.
Uma visão humana…
Ontem foi a época da informação e atualmente estamos na época do conhecimento. Essa evolução ao invés de promover a humanidade, está contribuindo com o caos pois o respeito não existe mais. Como o conhecimento está nivelado e todos estão a um “clique” de distância, então o EU SEI, o EU MANDO e o EU DECIDO estão à frente do que é o melhor para NÓS.
Os remédios “fora de bula”, incluem os conhecimentos dos mais velhos e nas recomendações práticas como: “não pise no chão frio”, “não lave a cabeça se estiver menstruada” e a famosa “benção”.
Os céticos irão dizer que não serve para nada. Os cientistas irão fazer inúmeras análises e provar que não existe efeito algum. Mas o que se pode dizer do filho, neto ou sei lá quem que foi abençoado e não adoeceu, ou estava doente e melhorou, mesmo sem ter feito uso de medicamentos?
Nós, seres urbanos, perdemos essa prática, pois temos o mundo em nossas telas, mas existe muita gente que ainda hoje só pode contar com a medicina antiga, com seus jeitos e trejeitos.
Muitas vezes vi meu pai benzendo doentes, talvez até ele mesmo duvidasse se essa prática teria algum efeito, mas quem estava pedindo tinha certeza de que funcionaria!
Quando eu tive maturidade para entender que a fé tem poder, e que eu posso transmitir algum tipo de “boa vibração”, passei a “benzer” quem precisava, muitas vezes discretamente, até mesmo sem que a pessoa percebesse.
Portanto, nessa época sombria, devemos respeitar a medicina, mas sem esquecer de respeitar o próximo e suas crenças.
Todos nós temos direitos… mas também temos deveres.
EU TE ABENÇOO (mesmo sem você saber!)
Walter Brant Zaroni de Paiva – Formado em Arquitetura e Urbanismo pela UNIVAP, Mestre em Planejamento Urbano.
O filósofo Pascal já dizia: o coração tem razões que a própria razão desconhece.
Certo dia adentrou meu consultório dentário uma mulher procurando por um dentista que benzia. O dentista viajou e conversando com a mulher com a filhinha nos braços ela disse qie o médico desenganara a criança que mal respirava. Condoído eu menti que eu também benzia. Benzi a menina e ela se curou com minha benção e orações.
Texto muito bom. Há necessidade de diálogo onde as posições sejam respeitadas. Quando conversamos com pessoas que têm a mesma opinião nossa, não é diálogo é um monólogo. Quando não há respeito por outros olhares, há empobrecimento de ideias.
A discussão nos faz aprender e crescer.
Há sempre mais do que um lado a ser analisado.