Por Thiago Diniz

A terapia osteopática é uma forma de terapia manual usada para tratar todo o corpo. É necessária uma abordagem holística, considerando todos os aspectos da saúde mental, corporal, emocional e espiritual do paciente. A Osteopatia tem suas raízes na medicina, tendo sido desenvolvida pelo médico Dr. Andrew Taylor, ainda em 1874. Ao longo dos anos, ela foi considerada uma Medicina Alternativa Complementar (CAM), mas nos últimos 20 anos passou a ser vista como uma terapia convencional eficaz, com filosofia tradicional e científica.

A Osteopatia é frequentemente mal interpretada, sendo compreendida como um tratamento para os ossos (osteo), seu nome é enganoso pois pode ser aplicado a uma variedade de doenças e lesões. Aqui está uma lista de exemplo sobre alguns motivos pelos quais você pode querer ver um osteopata:

  • Dor aguda e crônica
  • Ranger de dentes – bruxismo
  • Dor nas costas (superior e inferior)
  • Desconforto relacionado à gravidez 
  • Dor nas articulações – ombro, quadril, joelho, tornozelo e entre outros.

Muitas pessoas tendem a vir nos ver inicialmente por causa de dores no pescoço ou nas costas, sem perceber que podemos tratar outras áreas do corpo.

O osteopata utiliza de diferentes técnicas manuais para devolver a mobilidade dos diferentes tecidos corporais. Estas técnicas podem ser manipulações ou mobilizações articulares, técnicas de relaxamento muscular, técnicas faciais, viscerais e cranianas. Todo tratamento, utilizando a filosofia da Osteopatia, inicia-se com uma avaliação detalhada sobre os sintomas do paciente, fatores como tempo, como iniciou, frequência e tratamentos já realizados. Na avaliação, o Osteopata também irá pesquisar sobre outras doenças (atuais ou já tratadas), traumas (como quedas ou acidentes), cirurgias, cicatrizes, alterações viscerais (como má digestão ou constipação intestinal), e até mesmo a saúde emocional do paciente. A avaliação permite ao osteopata entender quais fatores ou situações levaram ao aparecimento do sintoma relatado, assim estabelecem-se possíveis causas do desequilíbrio. 

O tratamento é sempre individualizado e a abordagem é extremamente específica para cada caso de modo que, mesmo dois pacientes com o mesmo sintoma, podem ter planos de tratamento diferentes.   O osteopata, depois da minuciosa avaliação, identifica as possíveis disfunções, desalinhamentos ou falta de vitalidade dos órgãos ou vísceras, inicia corrigindo, através de técnicas manuais, gerando mais conforto e auxiliando o corpo para um funcionamento ideal. A primeira sessão é a principal e dela depende a eficácia do tratamento. O tempo de tratamento varia muito para cada caso clínico. Em média duas a cinco sessões, semanais ou quinzenais.

A filosofia da Osteopatia tem como fundamentos: 1- a estrutura governa a função – o corpo humano é uma unidade na qual estrutura e função são recíprocas e interdependentes, 2- autocura – dentro do corpo existe uma tendência constante em direção à saúde, 3- segmento facilitado – uma disfunção pode gerar sintomas à distância, 4- lei da artéria de Still – o aporte sanguíneo e um bom influxo nervoso, os tecidos devem estar bem nutridos.

No Brasil, apenas fisioterapeutas podem ter a especialização em Osteopatia, com a duração de quatro a cinco anos para a formação completa.

Portanto a Osteopatia auxilia o corpo a regularizar e restaurar a função fisiológica, tendo como prioridade da sua tendência natural de encontrar saúde e seu equilíbrio. Também adoramos sintomas complexos, aqueles que ninguém mais consegue resolver! Nada é muito peculiar ou estranho para nós!

Dr. Thiago Diniz – Osteopatia e Fisioterapia – (11)98513-6195

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Irene
Irene
2 anos atrás

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