O romance policial é um tipo de literatura muito apreciado por quem gosta de ler. Seu conteúdo combina ações e emoções que, além de entreter, faz com que seu leitor viva as sensações de mistério, espanto, surpresa, medo. Enquanto a história se desenrola o leitor também vive o crime, sente os suspeitos, investiga os fatos e se permite palpitar, incriminar e tentar descobrir a chave do mistério. Acusa e perdoa. Entende e se irrita. Briga com quem investiga e com as testemunhas.

Além do texto que combina um crime, uma vítima e um investigador, há o thriller onde pode-se saber a identidade de quem pratica o crime e como ele será descoberto, numa sequência de fugas e encontros, pistas e dicas, informações corretas e falsas, perseguições inacreditáveis. 

Quando a narrativa contagia, perde-se a noção do tempo, a leitura flui, a vontade de saber como o autor finaliza a história é irrefreada.  Há constantemente o embate entre o bem e o mal, a lei e o criminoso. Vêm à tona as características pessoais e psicológicas de cada envolvido na trama, o que faz o leitor se envolver na história, tentar descobrir as causas e motivações de cada personagem e não sossegar até comparar as próprias interpretações e conclusões, com as do autor do livro. Só mais um capítulo… e lá se vai uma noite pra conhecer o final do romance. 

Há quem não goste ou diga que este tipo de romance não tem qualidade literária. Mas, uma história policial, com trama envolvente e um final inesperado, é uma boa narrativa de suspense, que entretém, diverte e aguça as fantasias e raciocínio do leitor, unindo literatura e diversão. 

 Edgar Alan Poe (1809-1849) é tido como o inventor da ficção policial. Criou o detetive C. Auguste Dupin. E Poe inspirou outro célebre escritor de romances policiais: Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930). Criador do incrível detetive com poder aguçado de observação Sherlock Holmes e seu fiel amigo John Watson. Quem não conhece a célebre frase que virou bordão “Elementar meu caro Watson”!

E não poderia faltar a “Rainha/Dama do crime”, Agatha Christie (1890-1976). Foi a mais bem sucedida romancista de literatura popular. São relatados mais de quatro milhões de livros vendidos, ficando atrás de Shakepeare e da Bíblia.  Criou o detetive belga Hercule Poirot que resolvia os mais intrincados crimes pondo para trabalhar suas “células cinzentas” e a idosa Miss Marple que solucionava os mistérios observando a natureza e o comportamento humanos.

E quantos outros autores!

Não há como não apreciar uma leitura assim. E, quando uma história termina, já queremos uma outra. Renda-se você também.

Mas, não esqueça: a culpa, poucas vezes, é do mordomo. 

Livros sugeridos

  1. Assassinatos na rua Morgue – Edgar Alan Poe
  2. O cão dos Baskerville – Arthur Conan Doyle
  3.  O caso dos 10 negrinhos – Agatha Christie
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